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Antonio Rogerio Nogueira - Aí vem o irmão

Os nomes são praticamente iguais, assim como os rostos – como seria esperado de gêmeos idênticos – mas quando se trata das suas carreiras, Antonio Rodrigo Nogueira é, como o seu irmão Antonio Rogério Nogueira gosta de dizer, um mestre, vencedor de títulos da categoria pesado no Pride e no UFC e, certamente, a caminho dos livros de história como um dos maiores homens a colocar suas luvas na MMA.

Mas essa não é uma daquelas histórias onde um irmão é muito melhor do que o outro. No caso dos irmãos Nogueira, Rogério – ou “Minotouro” – é um lutador de primeira linha, que neste sábado, no Mandalay Bay Events Center, terá a sua primeira chance de mostrar aos fãs do UFC o que ele pode fazer.

"Por mais de três anos, UFC foi meu objetivo e agora eu posso dizer que estou muito feliz de estar aqui no melhor evento”, Rogério contou ao UFC.com. “O UFC conta com os maiores talentos do mundo e eu sinto que agora serei testado como nunca antes na minha carreira.”

 

 

O lutador, profissional há oito anos, já competiu com alguns dos melhores do mundo, incluindo dez lutas no Pride onde ele perdeu apenas duas vezes. Rogério não é “outro” irmão, ele é uma ameaça a todos os competidores do meio-pesado e tem a intenção de deixar isso bem claro quando enfrentar o compatriota Luiz “Banha” Cane, sábado à noite.

 

“Ele é um cara duro com uma esquerda muito pesada”, disse Nogueira sobre Cane. “Será uma grande luta”.

Já estabelecido como um dos melhores do mundo na categoria, Nogueira (17-3) tem no seu currículo vitórias sobre Dan Henderson, Tsuyoshi Kosaka, Guy Mezger, Kazuhiro Nakamura (duas vezes), Alistair Overeem (duas vezes), e Edwin Dewees. Suas únicas derrotas aconteceram para Vladimir Matyushenko (uma derrota vingada em janeiro de 2009), Rameau Sokoudjou, e um homem que vem fazendo barulho no UFC recentemente oriundo do Pride, Mauricio “Shogun” Rua. E não é exagero dizer que o confronto Rua-Nogueira em 2005 (Shogun venceu por decisão) foi uma das melhores lutas do Pride na história. Nogueira não se incomodaria em repetir esse momento.

 

“Aquela foi uma grande luta e eu acho que todos os fãs gostariam que o combate se repetisse, assim como eu”, disse Nogueira, que espera evitar os problemas que outros veteranos do Pride tiveram ao tentar se ajustar no Octágono. Felizmente, ele tem o seu irmão para aconselhá-lo.

 

“Rodrigo me ensinou muitas coisas. Nós temos treinado juntos e ele me dá várias dicas sobre lutar na cage. Eu tenho muita sorte de ter o meu irmão ao meu lado”.

 

E o relacionamento vai além da academia e das competições. Os dois são inseparáveis e, apesar de serem gêmeos, Rogério vê Rodrigo como uma espécie de irmão mais velho.

 

“Rodrigo começou antes de mim nesse ambiente e ele sempre foi a minha maior motivação para começar a lutar, porque eu queria seguir os seus passos. Eu me sinto realmente sortudo de ter alguém como meu irmão comigo o tempo todo, e ele é uma grande inspiração. Eu o vejo como meu mestre”.

 

Antonio Rogerio Nogueira espera agora conquistar um novo grupo de fãs, mas mantendo sempre a sua já numerosa base de seguidores.

 

“Eu acho que todos os novos fãs que me assistirão pela primeira vez, verão uma grande luta. Eles podem esperar por um atleta bem treinado e bem preparado, focado e determinado a vencer. Eu sei que carrego muito peso nas minhas costas por conta do meu irmão e todas essas expectativas, mas eu sou muito grato pros meus fãs que, ao longo dos anos, estão dispostos a assistir as minhas lutas sempre e mal podem esperar para me ver em combate novamente”.