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Yuri Marajó apresenta suas armas rumo a 2ª vitória no UFC

"Fico muito feliz pela oportunidade de lutar novamente no Brasil e vou buscar essa vitória para nós". - Yuri Marajó

Yuri "Marajó" Alcântara parte em busca da segunda vitória no UFC, neste sábado, no Rio de Janeiro. Contra o japonês, o lutador promete definir antes do gongo final e manter as boas estatísticas do cartel. Nas 25 vitórias (25-3-0), apenas em duas Yuri precisou dos três rounds, com 12 finalizações e 11 nocautes.

"Quando estava nas forças armadas, conheci através de um amigo o muay thai e o jiu-jitsu. Ele me explicou que treinava cotoveladas, joelhadas e disse a ele que era exatamente o que eu queria. Fui à academia do mestre Luciano "Pitbull" Cardoso, treinava as duas modalidades e desde então não parei mais", conta Marajó, explicando de onde vem a gana pelos nocautes e finalizações.  

"Me inspirava no professor. O Luciano era um cara que nocauteava todo mundo e eu tinha o sonho de trilhar o mesmo caminho. Nesta época, já assistia às lutas do UFC através de fitas VHS. Assistia aos combates do Vitor Belfort e do Royce Gracie. Isso me fez ser fã de MMA".

Mas não é apenas o muay thai e o jiu-jitsu que resumem o estilo de luta do peso pena. Wrestling e judô também estão dentro.  Mais que isso, Yuri busca golpes da sua essência nas artes marciais.

"Comecei no kung fu aos 15 anos, foi a primeira luta que pratiquei. Gosto de aplicar o que chamo de chute relâmpago, que é o chute frontal, ou mae geri, como chama o pessoal do karatê. Uso bastante nas minhas lutas. Também uso no MMA defesas que aprendi no kung fu. Além disso tem a luta marajoara em meu repertorio, ela é muito próxima da greco-romana e tradicional na minha região".

A estreia do brasileiro em eventos da Zuffa foi no WEC 53 e a primeira luta no Ultimate aconteceu na edição de agosto no Rio. O combate contra o compatriota Felipe "Sertanejo" Arantes está entre os poucos que Marajó venceu na decisão dos jurados.

"Fiz a minha primeira luta no WEC e, quando fui estrear no UFC, no Rio de Janeiro, não estava acreditando. A ficha caiu apenas no dia! Senti um pouco o peso da estreia e meu adversário era um atleta duro. Fiz a minha estratégia, ele fez a dele, não estava indo como eu esperava e na hora tive que mudar tudo. Mas o que importa é que sai com a vitória", lembra Yuri, que aproveita para alertar o adversário deste sábado.

"Estou mais focado dessa vez, já senti o peso e sei como é o evento. Senti como é estar dentro daquele Octógono. Contra o Omigawa vou dar tudo de mim e, ao decorrer dos rounds, vai ter um nocaute ou uma finalização. Estou pronto para tudo".

Depois de acumular duas derrotas, Michihiro Omigawa (13-10-1) venceu Jason Young na última apresentação, no UFC 138. Sempre perigoso, o japonês costuma dificultar os adversários.

"Ele é bom de judô, vem de uma escola boa. Mas é um cara que trava, não solta muito o jogo. Encaixa uma sequência e logo encurta para derrubar. Depois que derruba, ele fica segurando, é um cara chato porque luta meio amarrado. Estou preparado para isso", analisa Marajó, que dá um recado final.

"Vim de Belém do Pará, que é afastado das grandes capitais do Brasil. Tive que ralar muito para ser reconhecido. Primeiro veio o Lyoto, sou o segundo a representar Belém no UFC, e muitos outros virão. Estou na Copa do Mundo do MMA e é bacana representar o meu estado, o meu país. Fico muito feliz pela oportunidade de lutar novamente no Brasil e vou buscar essa vitória para nós".