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Os 10 maiores bate-estacas do UFC

Para os americanos tal movimento é chamado de 'Slam' e muitas vezes enquanto nós chamamos de quedão ou cravada (proveniente de um kataguruma ou suplê), para a língua inglesa tudo se resume ao 'Slam'.  

No MMA não há, talvez, manobra mais empolgante do que o Bate-Estaca. Para os americanos tal movimento é chamado de 'Slam' e muitas vezes enquanto nós chamamos de quedão ou cravada (proveniente de um kataguruma ou suplê), para a língua inglesa tudo se resume ao 'Slam'.  

Alguns ainda confundem o bate-estaca com o pilão, golpe ilegal nas regras do MMA moderno, então é interessante recorrer ao videos de cada um de nossos 10 'momentos bate-estacas' para se certificar do movimento permitido na regras do nosso esporte.
  Apesar da maioria da atenção ser dada ao nocaute ou a uma finalização bem executada, é possível que não exista melhor manobra no MMA do que o bate-estaca. É um movimento que os fãs amam e os lutadores temem... bem, pelo menos aqueles que o recebem.
   Muitos atletas são capazes de executar um bate-estaca, mas dar o golpe em uma luta profissional é uma tarefa complicada, que requer muita força e energia, coisa que pode faltar quando você luta de três a cinco rounds com os melhores lutadores do mundo.    Sendo assim, vamos rever os dez mais épicos da história do esporte.
 
  Quinton Jackson vs. Ricardo Arona    Pride Critical Countdown 2004 (20/6/04)    Nós começamos a lista com o famoso bate-estaca que veio também para definir a carreira do vencedor da luta principal do UFC 123. Quinton 'Rampage' Jackson ainda estava no começo da sua carreira quando apareceu no Pride em 2002. Em junho de 2004 ele encarou Ricardo Arona, brasileiro ex-campeão do Abu Dhabi. Com sete minutos do primeiro round (sobre as regras do Pride, o primeiro round tinha 10 minutos, com o segundo e o terceiro com cinco minutos), Arona pegou o explosivo Jackson e tentou um triângulo. Jackson plantou seus pés e levantou Arona no ar como se ele fosse uma criança pequena. Arona cometeu o erro de segurar para a finalização e Jackson o fez pagar por isso com um bate estaca que apagou Arona e deu a Jackson a vitória por nocaute.    

    Matt Hughes vs. Carlos Newton    UFC 34 (2/11/01)    Em novembro de 2001, Matt Hughes iniciou seu memorável caminho rumo ao topo encarando o então campeão Carlos Newton. Com menos de um minuto no segundo round, Newton armou um triângulo, que Hughes se livrou levantando Newton do chão, o levando ao outro lado do octógono e o jogando contra o cage em uma incrível demonstração de força. Depois disso, Hughes puxou Newton do cage e o levou ao chão com força, garantindo um nocaute e seu primeiro título no UFC.        Gerald Harris vs. Dave Branch    UFC 116 (3/7/10)    Gerald Harris treinou com Quinton 'Rampage' Jackson no começo da sua carreira no MMA. E apesar de se diferenciar de Jackson em alguns aspectos: Harris é bem mais reservado e menos bombástico do que Jackson fora do ringue, ele é igualmente forte e agressivo.  
  Em uma cena familiar, Dave Branch caiu no erro de tentar um triângulo sobre Harris e pagou caro pelo seu erro de julgamento. No terceiro round da luta, Harris reverteu a tentativa do triângulo ao levantar Branch pelas pernas e bateu-a-estaca com força, levando Branch ao chão com todo o seu peso sobre ele.  
  O impressionante bate-estaca transformou Harris em uma estrela da noite para o dia. O replay apareceu como um dos destaques do Sportscenter da ESPN por dias, dando ao lutador exposição e elogios.        

Tim Boetsch vs. David Heath    UFC 81 (2/2/08)    Nosso próximo lutador se tornou uma celebridade da noite para o dia depois do seu bate-estaca.    Tim Boetsch fez sua estreia no UFC como uma substituição de último minuto contra David Heath pelo UFC 81. Com apenas 10 dias de treino, o veterano da IFL entrou no octógono contra Heath e conquistou a vitória no primeiro round. Foi como se Boetsch realmente quisesse deixar seu oponente inconsciente. A jogada nocauteou Heath quase que instantaneamente e deu a vitória a Boetsch.  
  Não foi bonito, mas foi um fato que, além de encerrar a luta, ainda é comentado pelos fãs do esporte até hoje.        

Dan Severn vs. Anthony Macias    UFC 4 (16/12/94)    Os wrestlers americanos têm dominado a MMA em quase todas as categorias, mas no começo do esporte eram os brasileiros praticantes de Jiu-Jitsu que comandavam, tornando essa a forma mais predominante no esporte.    

Isso tudo mudou quando Dan Severn fez sua estreia.
    Severn, duas bi-campeão de Greco-Romana no colégio e quatro vezes campeão americano durante seu período na Universidade do Arizona, chegou ao UFC com uma base impressionante de wrestling amador. Mas seu oponente, Anthony Macias, chegou muito mais intimidador do que Severn.      

Depois que Macias veio com vários chutes, Severn aplicou sua técnica para levar Macias ao chão. Severn agarrou Macias, que tentou desesperadamente se soltar. E foi aí que os fãs do UFC viram o tipo de suplê que eles tinham visto apenas no wrestling profissional.  
 Quando Macias começou a golpear Severn com cotoveladas na nuca (golpe hoje considerado ilegal no MMA), Severn respondeu tentando um double leg, seguido de uma queda da cinturada e um single leg até chegar suplê. Depois, que colocou Macias no chão, Severn finalizou a luta.
   Apesar de ter perdido nas finais do torneio, que durou apenas uma noite, para o companheiro de Hall da Fama Royce Gracie, o desempenho de Severn no começo da noite e aqueles suplês levaram a uma nova onda de lutadores.     

    Tito Ortiz vs Evan Tanner    UFC 30 (2/23/01)        Apesar de uma figura polêmica no esporte, Tito Ortiz, inegavelmente, proporcionou momentos inesquecíveis em abundância para os fãs do UFC, que incluiu três anos e cinco meses de reinado como campeão dos meio-pesados do UFC. Uma das defesas de título mais memorável durante o reinado foi contra o futuro campeão dos médios do UFC, Evan Tanner.  
   Como os dois lutadores se estudando, Tanner cometeu o erro de ficar perto demais do seu oponente e sem defesa para o clinche de Ortiz. Ortiz puniu Tanner com joelhadas e vários uppercuts, indo para uma queda em seguida. Com a pegada por dentro, Ortiz levantou Tanner e arremessou o mesmo com força no chão, de imediato, conseguindo o nocaute. A luta durou apenas 30 segundos.    
  Dois anos e meio mais tarde, Tanner ia descer para 84kg e teve desempenhos impressionantes contra Phil Baroni e Robbie Lawler antes de ganhar o título dos médios do UFC, que estava vago há cerca de três anos. Apesar de ter perdido em sua primeira defesa contra Rich Franklin, seus esforços ajudaram a estabelecer a divisão e garantir um lugar na história da promoção.        Tanner faleceu em setembro de 2008.    

    Wanderlei Silva contra Kazushi Sakuraba    Pride 17 (11/03/01)      Nosso próximo bate-estaca é uma cortesia de duas verdadeiras lendas do esporte, competindo no ápice de suas carreiras.    
 Apelidado de 'The Axe Murderer' por seu estilo implacável e impressionante, Wanderlei Silva tinha a reputação de ser explosivo. Em sua segunda luta contra Kazushi Sakuraba, Wanderlei caiu por baixo e tentou abrir caminho para voltar em pé, onde era mais confortável. Isto provou ser perigoso, uma vez que Sakuraba aproveitou a oportunidade para encaixar uma guilhotina em pé que parecia significar o fim para Wanderlei.  
    Não era para ser. Wanderlei ergueu Sakuraba e cravou ele de ombro no solo, uma manobra que surpreendeu a platéia e quebrou clavícula do astro japonês.  
   Surpreendentemente, o bate-estaca não terminou a luta e Sakuraba foi capaz de terminar o round. Seus segundos, vendo o estrago feito pelo impacto, não tiveram escolha a não ser jogar a toalha, tornando Wanderlei o campeão.    

 Gray Maynard vs Rob Emerson    The Ultimate Fighter 5 Season Finale (6/23/07)  Antes de ser um desafiante ao título peso leve do UFC, Gray Maynard teve o seu início na quinta temporada do The Ultimate Fighter, onde ele chegou às semi-finais e sucumbiu a uma guilhotina do eventual vencedor Nate Diaz.    

No TUF Finale ele enfrentou seu ex-companheiro, Rob Emerson. Embora ainda longe de ser o desafiante # 1, estava claro desde o início que o wrestling de Maynard ia dar a Emerson e os outros lutadores na divisão, dores de cabeça, mas não foi nada comparado ao que ele estava prestes a dar a si mesmo.    
 Depois de dominar o primeiro round, Maynard começou o segundo com uma tentativa de queda. Ele foi com tudo para cima de Emerson para levá-lo ao chão. Infelizmente, Maynard tinha colocado um pouco de vontade demais na parte aérea e foi de cabeça no tatame.  
    Depois de bater no chão, Emerson desistiu devido a uma lesão na costela resultante da queda. Ao mesmo tempo, um Maynard aparentemente inconsciente tinha de ser retirado de cima de Emerson, fazendo com que o árbitro declarasse a luta No Contest.  
    Em uma entrevista após a luta, Maynard insistiu com Joe Rogan que ele não ficou inconsciente. Independente disso, desde então ele executou um bate estaca que entrou para a história do UFC e fez dele um nome familiar para os fãs.    

    Randy Couture x Chuck Liddell    UFC 43 (6/6/03)      Os membros do Hall da Fama, Randy Couture e Chuck Liddell, encontraram-se pela primeira vez no UFC 43 para determinar o campeão meio-pesado quando Tito Ortiz desistiu de uma luta marcada com o Liddell.      

Indo para a luta, Couture já era um ex bi-campeão dos pesados do UFC e era um dos ícones na organização. A estrela de Liddell ainda estava em ascensão com um currículo impressionante e vitórias sobre alguns dos melhores que o esporte tem a oferecer, incluindo Kevin Randleman e Murilo Bustamante.  
    Como esperado, o combate foi histórico. No terceiro round, Liddell foi para um low-kick, Randy partiu para a queda, levantou Liddell no ar e jogou o Iceman na lona com autoridade. Ele, então montado em Liddell, terminou a luta com socos, ganhando seu primeiro título dos meio-pesados do UFC e uma bate estaca que os fãs jamais esquecerão.        

Jon Jones vs Bonner Stephan    UFC 94 (1/31/09)     Stephan Bonnar, que se tornou popular como um participante de uma das maiores lutas da história contra o Forrest Griffin, em 2005, retornou ao UFC em janeiro de 2009 após um afastamento de 15 meses devido a lesão. Seu adversário, Jon Jones, tinha acabado de sair de uma impressionante estréia contra André Gusmão e ostentava um excelente pedigree em wrestling.  
   Embora poucos soubessem o que esperar de Bonnar após tanto tempo fora de ação, ninguém viu Jon Jones chegando, muito menos Stephan Bonnar. Jones dominou de forma absoluta, despejando um jogo em pé longe do ortodoxo, mas eficaz que chocou e entusiasmou o público do MGM Grand Garden Arena.      

A explosiva ofensiva de Jones também incluiu um alucinante suplê no final do primeiro round que lembrou muita a estréia de Dan Severn no UFC. Jones mostrou outros de seus atributos em greco-romana ao longo do embate, mas foi o suplê perfeitamente executado que se consolidou na memória dos fãs e dos jurados, que deram à Jones a vitória por decisão unânime.