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Entrevista pós-luta com Thiago Bodão

O combate do oitavo episódio do TUF Brasil foi, até o momento, um dos mais emocionantes do reality show. Thiago Bodão e Francisco Massaranduba deram tudo de si dentro do Octógono e, depois de dois rounds, se fez necessário o assalto extra. Após o intervalo, exausto, Massaranduba não conseguiu continuar e acabou desistindo. A luta definiu mais um semifinalista do peso médio, o terceiro do Time Belfort que, além de Bodão, já têm Cezar Mutante e Daniel Sarafian garantidos. 

Vencedor do penúltimo combate das quartas de final do peso médio no TUF Brasil, Thiago Bodão bateu de frente com o carismático casca-grossa Massaranduba. A luta foi igual no primeiro assalto, e a vantagem que Bodão conseguiu no segundo acabou sendo o que precisava para faturar a vitória, que segundo ele veio após impor a pressão exigida pelos seus segundos.   

"Havia sobrado os caras mais duros do Time Wanderlei, que eram o Pé de Chumbo e o Massaranduba. Sabia que seria uma luta difícil contra qualquer um deles. Veio o Massara e a estratégia era trocar em pé. Ele é bom na trocação, mas eu sou um striker e aguento muita pancada. O primeiro round foi bem parelho e, no segundo, o Vitor e o Luiz Dórea mandaram eu pressionar. Acertei algumas joelhadas no plexo e vi que ele sentiu. Magoei ele assim, tanto que não voltou para o terceiro round. Foi o caminho para o pote de ouro", conta Bodão, que também comenta a desistência do oponente:    

"Infelizmente o Massara não voltou, porque sei que ele é muito duro e continuaria sendo uma luta bonita. Sei o quanto isso era o objetivo da vida dele, o quanto seria importante levar a luta até o final, mas ele não conseguiu e graças a Deus deu tudo certo para mim. Foi mais uma vitória para o time verde."    

Na verdade, foi a sexta vitória do time comandado por Belfort contra o de Wanderlei, que só foi bem em uma apresentação. Além dos lutadores no peso médio, a equipe verde venceu no pena com Godofredo Pepey, Hugo Wolverine e Rodrigo Damm. Vitor soube fazer as escolhas certas.    

"Estamos quase perfeitos! A escolha das lutas pelo Vitor contou bastante, mas acredito que também fez muita diferença o jeito que eles trabalharam o psicológico dos atletas. Me sentia um monstro na hora de lutar. No ringue, pensava que era uma máquina, preparado e no meu melhor momento. Eles fizeram isso muito bem e casaram as lutas no momento em que o atleta estava no máximo. Isso contou bastante."    

Falando em escolhas, Belfort também optou pelo polêmico confronto entre Gasparzinho e o amigo Rony Jason, o único revés da sua equipe até então. No oitavo episódio, Wand novamente criticou o capitão do time rival por conta disso.    

"Realmente é chato lutar com um amigo. Eu, por exemplo, não gostaria. Mas é claro que o Wanderlei quer dar uma valorizada nisso, é um motivo para discutir e tentar dar uma abalada no Vitor. Faz parte do show. Acho que é realmente uma opinião formada do Wand, mas ele aproveita para dar as cutucadas dele!"    

O início de Thiago Bodão nas artes marciais foi aos 7 anos, no karatê. Com 9, o fã de filmes de luta e do game Street Fighter teria de lidar com um câncer e só voltaria a praticar novamente aos 15 anos. O tempo passou e hoje Bodão é grau preta de muay thai. Toda essa história veio à cabeça quando surgiu o combate mais importante da carreira.      

"Acho que o Wanderlei me escolheu para lutar num momento ótimo. Logo que entrei na casa tive alguns problemas, tomei antibiótico e o meu gás havia baixado. Mas para esta luta já estava bem. Graças a Deus, venho atingindo os meus objetivos", finaliza.